Os investidores estrangeiros vão poder continuar a comprar terras argentinas, mas até um limite de 15% do total de 180 milhões de hectares de terras produtivas do país, segundo a lei aprovada na semana passada, que busca manter o controle estatal sobre um recurso estratégico.
Atualmente, 10% das terras rurais da Argentina são de propriedade de estrangeiros, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
A lei "não é xenofóbica e não afeta os direitos adquiridos, simplesmente quer preservar um recurso estratégico como a terra em um mundo que necessitará cada vez mais de alimento e energia", assegurou a presidente Cristina Kirchner em defesa da iniciativa.
Com o apoio quase unânime da Câmara Alta argentina, a lei foi aprovada com 62 votos a favor e 1 contra. "A lei é uma clara resposta a situação global de demanda de alimentos", disse a presidente da Comissão de Agricultura do Senado, Graciela de la Rosa, que destacou ser "a primeira vez que o país toma uma atitude relativa à sua soberania".
Na ausência de dados oficiais sobre o limite que deve ter a propriedade estrangeira, a lei prevê a criação de um Registro de Terras Rurais, que no período de 180 dias deve realizar uma pesquisa abrangente das propriedades A maior propriedade é a da Benetton na Patagônia, com quase um milhão de hectares.
Atualmente, 10% das terras rurais da Argentina são de propriedade de estrangeiros, de acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
A lei "não é xenofóbica e não afeta os direitos adquiridos, simplesmente quer preservar um recurso estratégico como a terra em um mundo que necessitará cada vez mais de alimento e energia", assegurou a presidente Cristina Kirchner em defesa da iniciativa.
Com o apoio quase unânime da Câmara Alta argentina, a lei foi aprovada com 62 votos a favor e 1 contra. "A lei é uma clara resposta a situação global de demanda de alimentos", disse a presidente da Comissão de Agricultura do Senado, Graciela de la Rosa, que destacou ser "a primeira vez que o país toma uma atitude relativa à sua soberania".
Na ausência de dados oficiais sobre o limite que deve ter a propriedade estrangeira, a lei prevê a criação de um Registro de Terras Rurais, que no período de 180 dias deve realizar uma pesquisa abrangente das propriedades A maior propriedade é a da Benetton na Patagônia, com quase um milhão de hectares.