segunda-feira, 6 de junho de 2011

Brasil: Grande celeiro para o mundo

Pode até parecer clichê dizer que o Brasil poderá nos próximos anos se transformar no celeiro mundial de alimentos e que hoje é a bola da vez para novos investimentos no setor agrícola, o fato é que essa área é a mais relevante à economia brasileira representando um terço da riqueza do país, segundo dados do ministério da agricultura. O agronegócio gera produtos e empregos e oportunidades de grandes avanços tecnológicos para a produção. Os países ao redor do mundo são confrontados com a inflação dos preços dos alimentos e um crescente desequilíbrio entre oferta e demanda de grãos. Aumentar a produção alimentar tornou-se assim uma necessidade global e o Brasil tem sido a grande oportunidade para grandes empresas e fundos estrangeiros.

De acordo com um estudo feito pela agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estima-se que até 2050 será preciso aumentar em 70% a produção de alimentos no planeta. Dessa forma o Brasil é credenciado como um dos principais países para novos investimentos no setor, por ter um clima bastante favorável para a produção e uma vasta gama de culturas, além de ter um bom potencial de consumo interno e de exportação, sendo um dos poucos países que tem área agricultável para crescer em grande escala, fazendo do cerrado brasileiro, o foco de criação de um grande celeiro para o mundo.

Nos últimos 15 anos a produção agrícola brasileira subiu 120 % e é na área de grãos que o Brasil se destaca mundialmente em competitividade. A produtividade também tem se destacado significativamente, duplicando praticamente a cada dez anos. Muito disso se deve as intensas pesquisas e melhoramento de sementes realizadas há décadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), empresa vista como referencia para outros países.

Além do benefício inerente que o Brasil poderá ter por causa do aumento na demanda mundial por alimentos, as terras também tendem a ficarem mais caras no futuro se houver a melhoria principalmente em infraestrutura. A construção de hidrovias ou ferrovias que conectem as áreas produtoras a grandes portos do Brasil poderia levar a uma grande valorização do preço das terras nos estados considerados fronteira agrícola, como por exemplo, o Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) região de maior procura nos últimos anos por estrangeiros.




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